A Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Município doRio de Janeiro acaba de lançar uma versão atualizada do Inventário de Emissões dos Gases do Efeito Estufa, em parceria com a COPPE/UFRJ, um dos principais centros de pesquisa do assunto. Com isso, o Rio é, novamente, pioneiro em matéria ambiental, tornando-se a primeira cidade da América Latina a atualizar a pesquisa.
O documento resultou na criação do Plano de Ação para a Redução de Emissões dos Gases de Efeito Estufa da cidade do Rio de Janeiro, que vai embasar a palestra que o Secretário de Meio Ambiente e Vice-Prefeito do Rio, Carlos Alberto Muniz, fará no próximo dia 14 de julho, às 9:00 horas, na abertura do Workshop “Oportunidades de Negócios, Soluções e Tecnologias para uma Copa e uma Olimpíada mais Verdes”, na sede da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro – SEAERJ (Rua do Russel número 1, Glória).
Segundo a Secretaria, muito mais do que uma radiografia das emissões de dióxido de carbono no perímetro urbano o estudo representa um material inestimável para ori entar a política de desenvolvimento da cidade. No documento, a Prefeitura e a COPPE/UFRJ traçaram distintos cenários de emissões dos gases do efeito estufa, indicando rumos que poderão ser tomados.
No cenário B, que considera medidas em andamento tais como o novo Centro de Tratamento de Resíduos, corredores exclusivos de ônibus Transcarioca, Transolímpica e Transoeste), as reduções estimadas são de 8,3% em 2012, 13,5% em 2016, 13% em 2020 e 11,8% em 2025, comparadas às emissões de 2005, ano base do estudo. Tais metas estão atreladas também às medidas previstas no Plano de Ação da Cidade do Rio de Janeiro para a redução dos gases previamente estabelecidas pela política climática da cidade, como a duplicação da malha cicloviária, a expansão do programa de reflorestamento, a instalação do Centro de Tratamento de Resíduos e a racionalização dos Transportes coletivos, entre outros.
As metas, no entanto, poderão ser potencializadas com a implementação de outras medidas viáveis, mas que ainda dependem de aprimoramento tecnológico, como o caso da captura do biogás no setor de resíduos, ou de projetos ainda em avaliação pelos técnicos da Prefeitura, como a implementação de lâmpadas LED na iluminação pública. Nesse caso, o cenário mais otimista (cenário C) aponta para uma redução nas emissões de 12% em 2012, 18,2% em 2016, 18,7% em 2020 e 17,5% em 2025.
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