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terça-feira, 31 de maio de 2011

Casinha no campo... Adoro...

Chove...chove...chove sem parar. Aleluia! Dia cinzento, chuva de outono e um toque de frente fria do sul. Cenário completo para a pipoca, um bom filme e, por último, um dia perfeito para se “aninhar” entre lençóis e cobertores. Não tem nada melhor para um domingo sem grandes perspectivas. Minha Lindinha concorda. Ainda bem.

Quem mora no campo sabe reconhecer e agradecer como ninguém esta dádiva da natureza. Que delícia de chuvinha... Aliás, o ano começou quente e seco, mas agora tem sido generoso com aqueles que dependem da terra para produzir. Num período de adversidade climática e muita escassez de água é um alento.

Dá prazer observar as pastagens verdejantes. A chuva deixa o campo mais verde e no outono que se aproxima fica também mais doce ao sabor das frutas. As florestas, as poucas que ainda resistem, se sobressaem entre os canaviais com maior imponência e chegam a respirar majestosamente. Ou melhor, passam a oferecer mais oxigênio para nossos pulmões. E ainda há quem ache que qualidade de vida é uma cidade com infraestrutura de saneamento básico, shopping centers, favelas, tiroteios...

Segundo o IBGE, algumas cidades do interior têm péssimos índices de qualidade de vida. Quais critérios definem estes índices de qualidade de vida? Minha Lindinha mora no campo e no litoral ao mesmo tempo, de frente para o mar, e afirma que não troca sua “vidinha” simples e modesta pela imponência de nenhuma metrópole. Garota inteligente essa! Também concordo.

Afinal, sempre bato nessa tecla. Para mim, basta uma casinha no campo...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Essa gente...

Incompreendido sempre. Não, não é papel de vítima. Agora tudo que escrevo, segundo alguns palpiteiros de plantão, tem interpretações dúbias. Políticos, amigos, colegas de trabalho, família, enfim quase todo círculo de relacionamento, anda me condenando nos últimos tempos. Alguns estão achincalhando mesmo.

O amigo Ric, depois de muita pressão, sentenciou: “...vai procurar sua turma. Deixe o povo da redação em paz”. No fundo ele tem razão. Tudo começou com a “guerra de musas”. Depois que abandonei a original, por livre e espontânea pressão, minha inspiração já não é mais a mesma. Acabei adquirindo má fama. Estou estigmatizado mesmo.

Lindinha chama a atenção para minha vocação caipira. Segundo ela, as coisas começaram a desandar depois que deixei de lado minhas origens. Mariane também faz coro. Cá estou, de novo, a mexer com a redação. Tudo bem Ric, foi uma pequena recaída. Mas a verdade é que o povo da roça me entende melhor. Não enxergam tanta maldade nestas modestas linhas.

Por isso cada vez mais, vou me readaptando ao modo de vida dos irmãos conterrâneos, os caipiras. Tá na hora dessa gente humilde e de bronzeado forçado, mostrar seu valor. Estarei unido nesta luta. A República de Pingo D’água já levantou bandeira. Vamos fazer a “revolução caipira das boas intenções”. Dizem que de bem intencionados os cemitérios andam cheios. Nossa posição ideológica é contra esta máxima.

Vamos entrar para a história por que estamos criando a “nação caipira dos homens de bem”. Incompreendidos unidos jamais serão vencidos!!! E olha que isto não é recado pra ninguém. Nem um desabafo. Agora só falta mais uma vez me tacharem de fazer um levante do campo contra a cidade. Afinal, nesta fase de incompreensão e intolerância, quem sabe... “Fala sério”, ou melhor, não me levem tão a sério...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

MST deve iniciar batalha contra corredor logístico de Eike Batista em Campos

Do Blog: cAGEO - IFF (CAMPOS/RJ)


TEXTO ABAIXO ASSINADO PELO PESQUISADOR E PROFESSOR DA UERJ, PAULO ALENTEJO.

Quinze anos depois
Não, felizmente não se trata de mais um massacre com a perda de vidas humanas, porém, o que está acontecendo em Campos dos Goytacazes e arredores, no norte do estado do Rio de Janeiro, é também uma inominável violência contra os trabalhadores rurais, justamente neste ano em que faz 15 anos do Massacre (e da impunidade) de Eldorado dos Carajás.
Em conluio com prefeituras locais – uma das quais administrada por uma ex-governadora do estado – um dos maiores empresários brasileiros está patrocinando ações que ameaçam a sobrevivência de milhares de trabalhadores rurais.
No entorno do porto que está sendo construído no município de São João da Barra, centenas de posseiros, sitiantes e pequenos proprietários estão sendo vítimas de assédio moral e pressão psicológica para abandonar e ou vender suas terras para a expansão da área industrial planejada para ser instalada junto ao complexo portuário. Famílias idosas e agricultores analfabetos são alvos privilegiados dessas pressões.
Porém, a maior violência ainda está por vir. O empresário e a ex-governadora, atual prefeita de Campos, estão planejando a destruição do maior assentamento rural do estado do Rio de Janeiro, o Zumbi dos Palmares, onde vivem e produzem mais de 500 famílias de trabalhadores rurais.
Em nome da construção de uma variante para a rodovia BR-101, visando retirar o trânsito da área central da cidade de Campos, o assentamento será destruído.
Há décadas, existe um traçado planejado para esta variante que passaria a oeste da cidade, interligando-se com a RJ-158 e a BR-356, conectando as localidades de Ibitioca, ao sul da cidade de Campos, e Travessão, ao norte. Entretanto, visando atender, sobretudo, os interesses do empresário (e de especuladores), o traçado da variante foi alterado. Agora, ao contrário de contornar a cidade por oeste a proposta é contorná-la por leste, muito mais próximo do porto que está sendo construído pelo empresário. Por esta proposta, a variante da BR-101 atravessaria o assentamento Zumbi dos Palmares, o que implicaria, de imediato, a eliminação de vários lotes para dar lugar à rodovia, e na seqüência um enorme processo de especulação imobiliária que afetaria o restante da área.
Tal plano – que está sendo desenvolvido a toque de caixa sem qualquer consulta aos trabalhadores que serão atingidos pela mudança do traçado previsto – também está sendo feito à revelia do Incra, órgão responsável pela reforma agrária e dono das terras onde se planeja construir parte da nova rodovia.
No assentamento Zumbi dos Palmares são produzidos alimentos para o abastecimento da cidade de Campos e até da capital do estado. Isto, no entanto, não está sendo levado em consideração pelas autoridades locais, nem pelo governo federal, pois o DNIT já concedeu autorização para o novo traçado, sem sequer atentar para o fato de que este se daria sobre terras de outro órgão governamental.
Portanto, o que está acontecendo hoje no Norte Fluminense é mais um caso de violência contra os trabalhadores rurais e um atentado contra a já tão combalida reforma agrária. Em nome dos interesses de grande empresários e especuladores de terras, trabalhadores são expulsos de suas terras, a produção de alimentos é eliminada e o pouco que foi realizado em matéria de reforma agrária no Rio e no Brasil é destruído. Resta à sociedade brasileira, fluminense e campista se posicionar: o que vale mais? A vida ou o lucro?
Rio de Janeiro, 17 de abril de 2011.
Paulo Alentejano – Professor do Departamento de Geografia da FFP/UERJ, Professor Visitante da EPSJV/Fiocruz e Diretor da Associação dos Geógrafos Brasileiros.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dilma diz que vetará o que prejudique o país no Código Florestal

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que vai vetar trechos do Código Florestal que considere prejudicial ao país, mas que antes vai trabalhar para que o Senado vote com o governo, ao contrário do que ocorreu na Câmara dos Deputados.

"Se eu julgar qualquer coisa que prejudique o país, eu vetarei, e a Câmara pode mudar o veto", afirmou a presidente, referindo-se à possibilidade de o Congresso derrubar um veto presidencial.

Dilma disse que não concorda que o Brasil seja um país que não tenha condições de combinar "a situação de grande potência agrícola" com a de "grande potência ambiental".

"Nós temos sim condições de fazer isso, por isso não sou a favor da consolidação dos desmatamentos, da anistia aos desmatamentos", afirmou.

A Câmara dos Deputados aprovou esta semana o texto que altera o Código Florestal do relator, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), depois de muitas negociações com o Executivo. O projeto, no entanto, foi alterado por uma emenda do PMDB, costurada com a oposição e outros partidos da base aliada, contrariando orientação do governo.

Dentre outras medidas, a emenda retira do Executivo federal a exclusividade de regularizar ocupações em Áreas de Preservação.

Mundo Cão

Do site Planeta Bizarro:

Dezenas de desempregados demonstraram interesse em concorrer à vaga de carrasco no Zimbábue, que está sem ocupante há cinco anos, informou nesta terça-feira o jornal "NewsDay".

O jornal explica que, após ter publicado uma reportagem sobre ofertas de emprego sem concorrentes, entre elas a de carrasco, foi inundado de ligações e mensagens de leitores que perguntavam o que fazer para se candidatar a este emprego, em um país no qual calcula-se que haja 90% de desempregados.

"Não podia imaginar que houvesse tanta gente tão desesperada para arrumar um emprego a ponto de se dispor a matar para poder pôr comida na mesa", afirma o subdiretor do periódico, Tangai Chipangura, em sua coluna desta terça-feira.

O jornalista afirma que recebe todo dia uma média de cinco chamadas e mensagens em seu celular de pessoas interessadas no posto de carrasco e que o mesmo acontece com seus colegas de trabalho.

Uma das mensagens recebidas por Chipangura dizia: "Posto de carrasco vago. Por favor, me ajude. Preciso saber qual é o procedimento de solicitação. Trabalhei antes como funcionário de prisões e sei que tenho um coração forte. Posso enforcar!".

Atualmente, há 52 presos condenados à morte nas penitenciárias do Zimbábue, que segundo o próprio governo estão em condições subumanas. A última pessoa enforcada no país foi Never Masina Mandla, em julho de 2005.

Após uma década de crise política, econômica e social que levou o país à ruína, em 2009 o desemprego chegou a 94% e estima-se que se mantenha em 90%, embora não haja dados oficiais.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Mercado da moda gira a economia fluminense

A partir de terça-feira acontecem os dois principais eventos do setor: o Senac Rio Fashion Business e o Fashion Rio com previsões de negócios acima de R$ 1 bilhão

POR AURÉLIO GIMENEZ - Do O Dia ON LINE

Rio - Muito além do charme e do glamour das top models nas passarelas, o Senac Rio Fashion Business e o Fashion Rio, principais eventos de moda da cidade, movimentam mais de R$ 1 bilhão em negócios. Na coleção outono — inverno, em janeiro passado, o primeiro gerou R$ 690 milhões em negócios, o segundo, R$ 610 milhões.

Mais do que cifras, a promoção dos eventos é a confirmação de um dos segmentos da indústria que mais cresce no estado. Hoje, o Rio já é o terceiro maior exportador brasileiro da indústria de vestuário, atrás apenas de Santa Catarina e São Paulo.

O Estado do Rio responde por metade das exportações nacionais de maiôs e biquínis produzidos em polos nas regiões Serrana, Centro Norte e Capital. “O mercado fluminense de moda envolve mais de 40 mil estabelecimentos e gera 187 mil empregos formais”, destaca Orlando Diniz, presidente da Fecomércio-RJ.

De terça a sexta-feira, o Senac Rio Fashion Business terá 310 expositores e 20 mil lojistas credenciados. A previsão é de receber 60 mil visitantes na Marina da Glória. Com 250 grifes, promoverá 17 desfiles da moda primavera-verão 2012.

Diretora-geral do evento, Eloysa Simão afirma que, além da geração de negócios, o Senac Rio Fashion Business irá propor uma discussão sobre a formação técnica e acadêmica dos profissionais, como forma de enfrentar a concorrência mundial no setor. Segundo Diniz, o desafio, frente à expansão de toda a cadeia produtiva, “é continuar investindo em capacitação profissional”.

PÍER MAUÁ

Nesse sentido, uma das novidades deste ano é a participação no evento de mil alunos dos diversos cursos da área de moda do Senac Rio. Eles atuarão nos bastidores dos desfiles ou em oficinas de técnicas de moda.
Já o Píer Mauá, a partir do dia 30, será o palco da 19ª edição do Fashion Rio com 29 desfiles exclusivos. O Rio à Porter, salão de negócios e design do evento com o apoio da Firjan, também investirá nos polos regionais de moda.

Empresas da Região Serrana participam com 16 novas marcas

Fortemente prejudicada pelas chuvas de abril, a indústria da moda da Região Serrana dá sinais de revitalização ao participar da 18ª edição do Senac Rio Fashion Business. Ao todo, 80 micros e pequenas empresas de atacado e varejo de 16 regiões do estado, integrantes do Núcleo Criativo da Fecomércio-RJ, mostrarão suas produções.

O número de empresas cadastradas dobrou em relação à edição de 2010 e as grifes representam os segmentos de moda infantil, feminina e masculina; homewear; moda praia; sportwear, surfwear; e bolsas, calçados e acessórios.

“Ainda há muito a ser feito na Região Serrana, mas a superação dos problemas pode ser exemplificada pelo crescimento do programa Núcleo Criativo, que acompanha o pequeno e micro empresário de moda em todas as etapas da montagem de seu negócio”, diz o presidente da entidade, Orlando Diniz.

Segundo ele, nove marcas nascidas dos núcleos de Friburgo, Teresópolis e Petrópolis participaram da edição de janeiro. “Nesta edição, serão 16 novas marcas, um aumento de 80%. Os números demonstram que a região está se recuperando”, afirma.

Cheira a podridão

Pessoas ligadas ao presidente da França, Nicolas Sarkozy, vazaram à imprensa nos últimos meses detalhes sobre a vida privada de Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), informou o jornal francês Le Monde, adiantando informações sigilosas. Só para lembrar, Strauss é a principal oposição a Sarkozy. Tem algo de muito podre por trás dessa história.

Plim... Plim...

A revista eletrônica “Fantástico”, apresentada nas noites de domingo pela Rede Globo, a cada edição me revolta mais. Aliás, ultimamente vejo muito pouco. Mas no último domingo, ao manusear o controle remoto dei uma passada pelo “Fantástico”.

Para meu azar foi justamente no momento em que Zeca Camargo disse que iria anunciar uma grande surpresa, ou seja, nada mais nada menos que Luan Santana apresentando três opções de suas músicas para o público escolher qual seria exibida pelo programa. Nada contra o “menino”, mas me poupe né Rede Globo. Cada vez pior. Vai das matérias pesadas ao besteirol completo. Plim...Plim...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ibama abre cinco frentes de combate ao desmatamento em Rondônia

As cinco (5) operações de fiscalização em andamento fazem parte da Operação Guardiões da Amazônia e contam com cerca de 60 homens entre o IBAMA e o Batalhão da Polícia Ambiental – BPA.


Porto Velho (20/05/2011) As operações fazem parte do Plano Emergencial estabelecido para conter o avanço do desmate ilegal em Rondônia, e ocorrem nas regiões que apresentam maior índice de indicativos de desmatamento, localizadas nos municípios de Porto Velho, Nova Mamoré, Buritis, Cujubim, São Francisco do Guaporé e Costa Marques.

As cinco (5) operações de fiscalização em andamento fazem parte da Operação Guardiões da Amazônia e contam com cerca de 60 homens entre o IBAMA e o Batalhão da Polícia Ambiental – BPA.

Até o momento, as operações apresentam os seguintes resultados parciais: 4.000 hectares embargados, R$ 50.000.000,00 em multas, além da apreensão de 8 tratores, 17 caminhões e 15.000 m3 de madeira.

Segundo o Superintendente do IBAMA em Rondônia, César Luiz da Silva Guimarães, as operações não têm previsão para encerramento e serão envidados todos os esforços necessários à contenção do desmatamento no Estado.

Semana começa com sol no Sudeste e em parte do Sul

A previsão do tempo para esta segunda-feira é de sol, alternando com o céu parcialmente nublado, na região Sudeste e em parte do Sul, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No Norte e Nordeste, a semana começa com tempo instável e pancadas de chuva. No Centro-Oeste, o sol aparece nas capitais, mas deve chover em áreas isoladas.

Na região Sul, pode chover em áreas isoladas no sudeste de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Máxima de 23°C em Curitiba (PR) e 26°C em Florianópolis (SC). Na cidade de Porto Alegre (RS), a temperatura varia entre 21°C e 15°C.

No Sudeste, não há expectativa de chuva e há previsão de sol entre nuvens para toda a região. Na capital paulista, a temperatura varia entre 13°C e 25°C, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). Máxima de 29°C no Rio de Janeiro (RJ), 25°C em Belo Horizonte (MG) e 27°C em Vitória (ES).

No Centro-Oeste do País, chuvas isoladas podem atingir o noroeste do Mato Grosso, enquanto nas demais áreas, o tempo fica parcialmente nublado e com névoa seca. Em Brasília (DF), a máxima pode chegar a 25°C, enquanto em Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT), ela pode atingir 29°C e 32°C, respectivamente. Na cidade de Goiânia (GO), os termômetros variam entre 27°C e 13°C

No Nordeste, possibilidade de pancadas de chuva e trovoadas no centro e norte do Maranhão, centro e litoral do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, centro, leste e nordeste da Bahia. Máxima de 27°C na capital baiana e 29°C no Recife (PE). Em Teresina (PI) e em São Luís (MA), os termômetros podem chegar a 31°C.

E na região Norte, segunda-feira nublada a encoberta e com chuva no Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, norte de Tocantins, Rondônia e Acre. Manaus (AM) registra máxima de até 32°C, assim como em Palmas (TO).

Marcha da Maconha no Recife transcorreu sem problemas

Diferentemente do que aconteceu em São Paulo e ameaçada de não sair devido à atuação de políticos mais conservadores, a Marcha da Maconha realizada na tarde deste domingo, no Recife, transcorreu em clima pacífico.

Foto: AEAmpliar

Polícia conteve manifestantes com balas de borracha e bombas em SP

Ao som das músicas de Bob Marley, cerca de 1.000 manifestantes tomaram as ruas do Recife Antigo. Com irreverência, usando cartazes e aos gritos de "Sou maconheiro, com orgulho", os favoráveis à legalização da droga chegaram até mesmo a protestar contra os altos preços da maconha.

Um dos manifestantes - que preferiu não se identificar - declarou que é usuário de maconha e que gostaria de não se expor ao perigo de ir a lugares obscuros para obter a droga.

De acordo com a Polícia Militar - que acompanhou o movimento -, os dirigentes da Marcha foram avisados que a manifestação não seria reprimida, mas se alguém fosse pego fumando maconha, seria preso.

Marcha contra as drogas

Na última semana, a Frente Parlamentar em Defesa da Vida, da Assembleia Legislativa, entrou com pedidos de suspensão da marcha ao Ministério Público de Pernambuco, alegando que o evento seria uma apologia às drogas.

Como os pedidos não surtiram efeito, a Frente organizou uma marcha de evangélicos contra as drogas que também reuniu cerca de 1.000 manifestantes, a poucos metros de onde foi realizada a Marcha da Maconha.

De acordo com a Polícia Militar, não houve confronto e não foram registradas ocorrências nos eventos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Médicos americanos fazem campanha para matar 'Ronald McDonald'

Médicos americanos estão realizando uma campanha contra o McDonald's para que a empresa deixe de promover seus produtos entre as crianças. O principal objetivo do projeto, divulgado em uma carta aberta, é dar fim ao personagem Ronald McDonald, o que está sendo chamado como "a morte de Ronald".

A principal alegação é que os sanduíches da rede de fast food são ricos em sal, gordura e açúcar e são hipercalóricos, o que, obviamente, não faz bem para as crianças. Por isso, a carta também pede que o McDonald's deixe de incluir brindes no "Mc Lanche Feliz". Nos Estados Unidos, a obesidade infantil é um problema grave: uma em cada três crianças tem excesso de peso.

Mas a empresa não pretende atender aos pedidos dos médicos. Em um comunicado oficial, o McDonald's defendeu seu principal mascote, seus produtos e sua marca. "Como o rosto da Ronald McDonald House Charities, Ronald é um embaixador a serviço do bem, que dá mensagens importantes às crianças sobre segurança, alfabetização e um estilo de vida ativo e equilibrado", diz o texto.

Acordo para Código libera 420 mil km2 de área protegida

AE - Agência Estado

Uma extensão de terra equivalente a quase duas vezes o Estado de São Paulo - 420 mil quilômetros quadrados - de áreas às margens de rios e nas encostas de morros terá a ocupação liberada para o agronegócio, em consequência do acordo celebrado na quarta-feira entre parte da base governista e da oposição para a reforma do Código Florestal. A previsão é que o acordo, fechado à revelia do governo, seja votado no plenário da Câmara na terça-feira.

O impacto da reforma do Código já começa a ser dimensionado pelo governo e é considerado desastroso, sobretudo pelo dispositivo que mantém as atividades que ocupam Áreas de Preservação Permanentes (APPs) desmatadas até 2008. As consequências imediatas foram calculadas com base em estimativas dessas áreas que já foram desmatadas.

Ontem, o relator do Código, Aldo Rebelo (PC do B-SP), tentou minimizar o impacto da proposta. Argumentou que o governo federal e os estaduais poderão, por meio de planos de regularização ambiental, estabelecer quais APPs já ocupadas terão de ser recuperadas, isto é, aquelas onde há risco de erosão do solo ou de danos aos rios.

Mas a Casa Civil avalia que a proposta da base e da oposição não só libera da recuperação as áreas já ocupadas, mas poderá colocar em risco a manutenção de outros 600 mil km2 de APPs que detêm vegetação nativa.

Padre coordena grupo que lançou consultoria online para público LGBT

RIO - Entre os religiosos que defendem o reconhecimento dos direitos dos homossexuais, o padre Luís Corrêa Lima, professor do Departamento de Teologia da PUC, ressalta que o Brasil não está longe da questão do batismo de crianças criadas por casal homoafetivo. E defende que convém considerar o que for melhor para a criança. Luiz Corrêa Lima dirige o Grupo de Pesquisa Diversidade Sexual, Cidadania e Religião da PUC, formado por professores e alunos de teologia, psicologia e pedagogia.

O grupo acaba de lançar um serviço de consultoria online para público LGBT, no portal Amai-Vos. Ali a pessoa pode tirar dúvidas sobre como proceder em questões ligadas à violência, direitos humanos, religião e espiritualidade. Entre os colunistas do site estão Frei Betto, Leonardo Boff, Luiz Eduardo Soares e Luiz Paulo Horta.

Confira a entrevista com o padre Luís Correa Lima:

O GLOBO - O Grupo de Pesquisa Diversidade Sexual, Cidadania e Religião sofreu alguma resistência dentro da Igreja Católica do Brasil?

LCL - Felizmente, não. Nós estamos em uma universidade, onde a liberdade acadêmica é fundamental para a produção do conhecimento, que se realiza através de debates, pesquisas, eventos e publicações.

O GLOBO - Como o senhor recebeu a decisão do Supremo quanto à união civil homoafetiva?

LCL -Há coisas positivas nesta decisão. Ao contrário do senso comum, existem elementos de convergência entre a decisão do Supremo e a doutrina da Igreja. Um documento do Vaticano, de 2003, trata do reconhecimento civil da união entre pessoas do mesmo sexo. Ele se opõe à equiparação desta forma de união àquela entre homem e mulher, bem como a mudanças no direito familiar neste sentido. No entanto, o Vaticano afirma que se podem reconhecer direitos decorrentes da convivência homossexual.

Este passo é muito importante. Se não houver nenhum reconhecimento social ou proteção legal às uniões homoafetivas, a homofobia presente na sociedade vai pressionar os gays a contraírem uniões héteros, para fugirem de um preconceito que é muito forte. Isto já acontece há séculos, traz muito sofrimento e precisa parar. O sacramento do matrimônio nestas circunstâncias é inválido. É preciso que os fiéis saibam disto. O casamento tradicional não é, de modo algum, solução para a pessoa homossexual.

O GLOBO - A posição da CNBB, expresso em documento público, é consensual?

LCL - Tudo indica que sim, por ser da Presidência da entidade. Alguns bispos individualmente se manifestaram a favor de direitos dos conviventes homossexuais, mas frisando que não se deve considerar esta convivência como família.

O GLOBO - Como o senhor se posiciona sobre o casamento religioso entre pessoas do mesmo sexo?

LCL - O casamento religioso está fortemente enraizado na tradição judaico-cristã, que desde os tempos bíblicos é heterossexual. Em países escandinavos e em regiões onde as uniões homoafetivas são comuns, igrejas como a Anglicana e a Luterana realizam bênçãos para estes conviventes, embora distinguindo estas uniões do casamento. Mudanças na tradição não são impossíveis de acontecer, mas é difícil saber o que vai permanecer, o que vai mudar e quanto tempo vai levar.

O GLOBO - O senhor defende o batismo de crianças criadas por casais homoafetivos?

LCL - O número de crianças criadas por casais homoafetivos não é muito. Mas este número deve aumentar devido ao crescente reconhecimento destas uniões. Os bispos americanos se depararam com esta questão em 2006. Eles se posicionaram contra este tipo de paternidade, chamada homoparentalidade. Mas aceitam que estas crianças sejam batizadas desde que possam ser educadas na fé da Igreja. No Brasil, não estamos longe desta questão e convém considerar o que for melhor para a criança.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/05/20/padre-coordena-grupo-que-lancou-consultoria-online-para-publico-lgbt-924500835.asp#ixzz1MtpuVkkr
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Desmatamento volta às manchetes

Com o aumento drástico da devastação nos últimos meses, Amazônia vai para a capa dos jornais novamente. Código dos ruralistas é apontado como causa.

Se o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) queria chamar atenção, ele conseguiu: a derrubada do Código Florestal proposta por ele e seus pares está estampada na capa dos principais jornais brasileiros esta semana: lado a lado com a notícia do aumento explosivo do desmatamento na Amazônia. A apuração dos veículos deu voz a quem está no campo e confirmou: a única explicação para a disparada das derrubadas são as promessas de ruralistas de anistiar quem desmatou e reduzir as áreas de proteção.

A reviravolta no desmatamento – as taxas estavam em consecutivas quedas nos últimos anos – também chamou a atenção da imprensa internacional. Os britânicos Independent e BBC repercutiram a crise anunciada pelo governo.

Não foi à toa que a imprensa voltou novamente os olhos para a região. O aumento de mais de 500% no desmatamento divulgado pelo Inpe e pelo Imazon é uma surpresa nessa época de chuvas. E apesar de altos, os números estão subestimados, já que a cobertura de nuvens impediu a visualização total das áreas. O estado do Pará, por exemplo, tradicional campeão das derrubadas, estava completamente debaixo de nuvens e quase não entrou na conta.

Esses números, porém, vão aparecer lá na frente. E serão somados à devastação que sempre chega com força na temporada da seca, que inicia nos próximos meses. Com compromissos internacionais de reduzir nossas emissões, a presidente Dilma está numa saia justa. Terá que explicar na Rio +20 como deixou a Amazônia voltar aos tempos de destruição logo em seus primeiros meses à frente do país.

(Greenpeace Brasil, 20/05/2011)

Congresso começa a discutir fim dos castigos físicos no Brasil

Câmara terá comissão especial para analisar projeto do Executivo que proíbe punições corporais no País

iG São Paulo | 19/05/2011 12:13

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A Câmara dos Deputados decidiu criar uma comissão especial para colocar em debate a aplicação de castigos corporais no País. O novo órgão, que deve ser instalado na próxima semana, vai trazer para discussão o projeto de lei 7.672/10, incialmente batizado de "Lei da Palmada", de autoria do Executivo, que estabelece o direito de a criança e o adolescente serem educados sem o uso de qualquer tipo de violência, castigo cruel ou humilhante.

Foto: AEAmpliar

Evento reuniu Marta, Maria do Rosário, rainha Silvia, Xuxa e Manuela D

A notícia de que o novo órgão será criado foi dada pela presidente da Comissão de Direitos Humanos de Minorias na Casa, deputada Manuela D'Ávila (PC do B-RS). Segundo a deputada, o Estado já interferiu em ambientes privados para proibir a violência doméstica contra a mulher ou o homem. “Famílias se estruturam na sociedade em torno da violência física”, disse.

Entre as presenças no evento, o destaque ficou por conta da rainha Silvia, da Suécia, que está em visita oficial ao País. “Os castigos físicos têm efeitos devastadores e abrem espaços para outras formas de violência, como abuso sexual”, disse a rainha. O seminário é organizado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com a Embaixada da Suécia em Brasília e a entidade Save the Children Suécia.

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, reforçou o coro pelo fim dos castigos no ambiente da família e da escola. "O castigo físico não pode ser considerado prática pedagógica”, afirmou. Também estiveram presentes a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e a apresentadora Xuxa Meneghel, porta-voz da "Rede Não Bata, Eduque". Segundo a apresentadora, 70% das crianças que hoje vivem nas ruas foram vítimas de violência ou maus-tratos em casa.

*Com informações da Agência Câmara